segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Em Cena: Edileusa Martins


Hoje o Diário de Cultura estreia o "Em Cena". Trata-se de um espaço onde destacaremos personalidades que fazem acontecer na nossa cultura. No nosso primeiro "Em Cena" trazemos para você uma entrevista com Edileusa Martins, idealizadora do "Curta Mossoró".

THIAGO BRAGA-Como surgiu a ideia de criar o Curta Mossoró?

EDILEUSA MARTINS-O Curta Mossoró surgiu a partir de duas necessidades: Primeiro, capacitar os produtores de audiovisual da cidade, proporcionando a estes profissionais conhecimentos teóricos e práticos sobre todas as etapas de elaboração de um produto audiovisual; Segundo, criar no público o gosto pelo vídeo potiguar. Com o Festival de Vídeo do Curta Mossoró estaremos formando platéias para as nossas produções, e consequentemente valorizando a nossa cultura.

TB-Qual o objetivo do projeto?


EM-Dentre muitos objetivos, acredito que a formação de público para o audiovisual local será o grande legado deste projeto. É a partir do despertar para o registro do que é nosso, de nossa cultura, que aos poucos estaremos evoluindo na produção audiovisual e no resgate e preservação de nossas raízes.

TB-Quem poderá participar?

EM-O projeto está previsto para começar em julho de 2010. As oficinas do Curta Mossoró serão gratuitas e o público alvo é pessoas interessadas pela produção audiovisual.

TB-Qual foi a sensação ao saber que seu projeto tinha sido aprovado no BNB de Cultura?


EM-Poxa vida, foi muito bom! Este é um projeto que eu já vinha maturando e assim que abriu as inscrições para o BNB de Cultura não pensei duas vezes em inscrevê-lo. É de incentivos como o BNB de Cultura que os “pequenos” produtores culturais estão podendo apresentar suas idéias e consequentemente colaborar para a educação, cultura e cidadania em nosso país.

TB-Como você vê o investimento no setor de Audiovisual no RN?

EM-O investimento é quase inexistente. Apenas de dois anos para cá é que o Governo do Estado vem com uma política mais constante de apoio ao audiovisual potiguar. Mas diante de estados visinhos como Paraíba e Ceará, o Rio Grande do Norte está apenas engatinhando. Já a iniciativa privada precisa ser mais provocada a investir no audiovisual. Produzir no RN é um martírio! Porém, o prazer e a vontade superam a dor e a frustração.

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